segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Guerra


Eu tenho um CD demo com 12 composições

registradas e vou postá-las na sequência Do Cd.

Está é a primeira música do CD.



(Esta é uma de minhas composições,

e eu ficaria muito grato se os leitores

deixarem um comentário sobre o meu texto.

Vale salientar que nenhuma de minhas

composições, que já se acumulam

em um número supeior a 150, foram

gravadas por mim ou outro intérprete.)



A Guerra



Vejo sangue e lágrima
Um choro vão
Alguém morrendo pelo chão
Eu vejo fogo, eu vejo balas
Bombas nucleares
Miríade de lares
Destruídos sem razão



Vejo guerra e mácula
Intento vão
A dor e toda humilhação
Eu vejo auspícios e ilusões
Apocalípticas visões
O homem e suas confusões
A guerra das religiões



Eu vejo coisas pelos ares
Mísseis nucleares
"Cartas acelulares"
Vejo só destruição



(Citação do soneto: "InexplicavelMente", Tiago Oliveira.)



A natureza humana é um não sei quê de estranho,
Inexplicavelmente, sólida e hermética,
Feita duma dramática e lúdrica ética,
A qual gravam, com honra, em vil placa de estanho.



O error humano é um disma periódica,
Porque, infinitamente, (burro) se repete,
Deturpando, pois, como uma léria prosódica
E destruindo como impactos de ariéte.



O homem não pode conter o seu instinto!
E, errando, ele pensa que não erra, e segue errando,
E, assim, constrói um gigantesco labirinto.



E numa inércia néscia e vã vai corrompendo
Tudo que toca e dessa forma segue andando,
Mas quanto mais anda, ele segue se perdendo!



Eu vejo coisas pelos ares
Bombas em pobres lares
Dores nos olhares
Crianças mortas pelo chão



Eu vejo coisas pelos ares
Mísseis nucleares
"Cartas acelulares"
Vejo só destruição




A guerra Toda a vida ela consome
A guerra Desumanizou o homem
A guerra Anda cultivando a fome
E o homem anda cultivando
A guerra por seu nome




A guerra
Toda a vida ela consome
A guerra
Desumanizou o homem
A guerra
Se procria pelo chão
E o homem com a guerra
Perde o rumo e a direção



A guerra...
Terra não há para o bom homem
Guerra...
Quando será que acabará?



Eu vejo fogo, eu vejo balas
Bombas nucleares
Miríade de lares
Destruídos sem razão



Eu vejo coisas pelos ares
Mísseis nucleares
"Cartas acelulares"
Vejo só destruição





Eu via, mas a radiação cegou meus olhos!





Compositor: Tiago Oliveira.