Esta é a sexta música do CD.
Podem ir se acostumando com as minhas
composições com letras extensas.
É assim que eu gosto de compor.
Novamente o abandono toma todos os meus dias
Nada me consola e o que me assola é a falta de alegria
E a solidão, teu coração é uma prisão fria
Existe uma pessoa que sofreu por um amor
Essa pessoa é muito triste, é solitária e quer a dor
Quando alguém a toca bem no fundo
Ela machuca mais profundo
Ela machuca mais profundo esse alguém
Ela não quer seu bem
Essa pessoa é meu bem
Não machuque meu coração que ele é de vidro
Quando eu te dei “Carinho Triste”
Você sentiu o frio medo
Percebeu que eu penetrava
No seu íntimo segredo
Você me abandonou por medo
(Citação do soneto: “Abandono”, Tiago Oliveira.)
“A passos solitários meu caminho
Se segue numa rua muito escura
Só há eu nessa rua tão sozinho
Pensando sobre a minha desventura
Lágrimas verterei só em meu ninho
Minha lúgubre dor não tem mais cura
Eu perdi meu amor, a virgem pura
A matriz eternal do meu carinho
Quando eu mais precisei me abandonou
O silêncio se fez a sensatez
Palavras que ficaram p’rá depois
Logo, então, tristemente, só restou
Do carinho que houve entre nós dois
A lembrança do amor que não se fez”
Não machuque meu coração que ele é de vidro
E eu duvido da libido
E a libido, e a libido, e a libido...
São tão libidinosos os carinhos dos amigos...
Novamente o abandono toma todos os meus dias
Nada me consola e o que me assola é a falta de alegria
E a solidão, teu coração é uma prisão escura e fria
Existe uma pessoa que sofreu por um amor
Essa pessoa é muito triste, é solitária e quer a dor
Quando alguém a toca bem no fundo
Ela machuca mais profundo
Ela machuca mais profundo esse alguém
Ela tem medo de amar
Ela tem medo de viver
Ela tem medo do amor
Ela tem medo de sofrer
Mas, no entanto, ela sofre
Esqueça quanto é dura a dor
De nada vale a vida se não existir felicidade
Você precisa de um amor
Mas não sou eu, e isso é verdade
Eu me lembro de você num dezembro
Quase triste, muito cinza, muito frio e sem você
Eu me lembro de um dezembro em que a chuva não parava,
Me molhava e me encharcava de você
Diga agora o que que eu faço p’rá ir embora
Sem ter dor, sem ter saudade, sem ter vontade de te ver
Eu já te disse eu não consigo esquecer
Tuas palavras, o teu jeito, o teu sorriso
Eu não consigo te esquecer
Compositor: Tiago Oliveira de Sousa.
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