terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dezembro


Esta é a sexta música do CD.


Podem ir se acostumando com as minhas

composições com letras extensas.

É assim que eu gosto de compor.



Novamente o abandono toma todos os meus dias

Nada me consola e o que me assola é a falta de alegria

E a solidão, teu coração é uma prisão fria

Existe uma pessoa que sofreu por um amor

Essa pessoa é muito triste, é solitária e quer a dor

Quando alguém a toca bem no fundo

Ela machuca mais profundo

Ela machuca mais profundo esse alguém

Ela não quer seu bem

Essa pessoa é meu bem


Não machuque meu coração que ele é de vidro


Quando eu te dei “Carinho Triste”

Você sentiu o frio medo

Percebeu que eu penetrava

No seu íntimo segredo

Você me abandonou por medo


(Citação do soneto: “Abandono”, Tiago Oliveira.)


“A passos solitários meu caminho

Se segue numa rua muito escura

Só há eu nessa rua tão sozinho

Pensando sobre a minha desventura


Lágrimas verterei só em meu ninho

Minha lúgubre dor não tem mais cura

Eu perdi meu amor, a virgem pura

A matriz eternal do meu carinho


Quando eu mais precisei me abandonou

O silêncio se fez a sensatez

Palavras que ficaram p’rá depois


Logo, então, tristemente, só restou

Do carinho que houve entre nós dois

A lembrança do amor que não se fez”


Não machuque meu coração que ele é de vidro

E eu duvido da libido

E a libido, e a libido, e a libido...

São tão libidinosos os carinhos dos amigos...


Novamente o abandono toma todos os meus dias

Nada me consola e o que me assola é a falta de alegria

E a solidão, teu coração é uma prisão escura e fria

Existe uma pessoa que sofreu por um amor

Essa pessoa é muito triste, é solitária e quer a dor

Quando alguém a toca bem no fundo

Ela machuca mais profundo

Ela machuca mais profundo esse alguém

Ela tem medo de amar

Ela tem medo de viver

Ela tem medo do amor

Ela tem medo de sofrer

Mas, no entanto, ela sofre


Esqueça quanto é dura a dor

De nada vale a vida se não existir felicidade

Você precisa de um amor

Mas não sou eu, e isso é verdade


Eu me lembro de você num dezembro

Quase triste, muito cinza, muito frio e sem você

Eu me lembro de um dezembro em que a chuva não parava,

Me molhava e me encharcava de você

Diga agora o que que eu faço p’rá ir embora

Sem ter dor, sem ter saudade, sem ter vontade de te ver

Eu já te disse eu não consigo esquecer

Tuas palavras, o teu jeito, o teu sorriso

Eu não consigo te esquecer




Compositor: Tiago Oliveira de Sousa.

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